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Cirurgiões na sala de cirurgia

QUEM ESTÁ CUIDANDO

DE QUEM CUIDA DE NÓS?

Como alguém que deve ajudar e curar as pessoas, está ficando doente?

SOBRE

Quem são eles?
Como eles estão?

Conversamos com Roberto Victor, médico recém formado, e Leila Rocha, estudante de medicina que contam sobre as pressões vividas por aqueles que escolhem seguir nessa profissão.

Vestibular concorrido? Pressão na família? Largar a vida social?

Essas e outras questões são compartilhadas através dessa entrevista.

Conversa com psicologo

A Síndrome de Burnout é um termo psicológico que se refere à exaustão prolongada e à diminuição do interesse em trabalhar. O termo Burnout é utilizado quando o motivo principal do esgotamento está relacionado ao ambiente profissional.

A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso. Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.

A taxa de suicídio entre médicos é 70% maior que na população em geral. Acredita-se que as situações de grande estresse profissional, a responsabilidade de lidar com tragédias humanas e o fácil acesso a medicamentos fatais são fatores que contribuem para o alto número, de acordo com um estudo feito pelo Conselho de Medicina do Estado de São Paulo - CREMESP, em 2017.

Um artigo publicado pela BBC Brasil, em abril de 2017, mostrou números alarmantes sobre os suicídios da população jovem. A taxa de mortes nesses moldes cresceu 10% desde 2002 entre aqueles que têm de 15 a 29 anos. O fenômeno, ao contrário do que parece, não é recente: vem crescendo desde 1980.

Ainda de acordo com a reportagem, que entrevistou especialistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), as principais causas geralmente estão associadas aos seguintes fatores:

  • Depressão e outras doenças relacionadas, como a ansiedade;

  • Uso abusivo de álcool e outras drogas;

  • Bullying;

  • Violência sexual;

  • Violência doméstica.

Leila Rocha, uma estudante de medicina, relata que longa jornadas de aulas, horas que parecem eternas dentro dos hospitais e a ausência da vida social estão entre as principais queixas de colegas e também dos médicos com algum tempo de carreira com quem tem convívio.

“A gente ouve muito um discurso entre as pessoas mais velhas (da medicina), que já é conhecido por quase todos os que estão adentrando esse mundo agora: "Essa é a vida que você escolheu, não adianta reclamar!" ou  "É isso mesmo, não tem isso de tempo pra si aqui não.". Até quando vai ser assim? Esse discurso tem que acabar!” afirma Leila.

Precisamos falar sobre:

Saúde mental.

Conversa com psicologo.

CONTATO

Estamos vivendo um momento de avanço em relação a discussão dos problemas de saúde mental entre a população. A campanha Setembro Amarelo, que busca conscientizar as pessoas sobre a prevenção ao suicídio, acontece no mês de setembro desde 2015 e levanta uma discussão importante: falar sobre o assunto é sempre a melhor solução.

Os números de casos de suicídio entre estudantes e profissionais da medicina e de enfermagem estão crescendo cada dia mais. A taxa de suicídio entre médicos é 70% maior que na população em geral, segundo dados do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. Fatores que contribuem para esse alto número são o grande estresse profissional, o fato de lidarem com tragédias humanas e o fácil acesso a medicamentos.

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Entrevistamos a psicóloga Terezinha Joca, psicóloga e coordenadora do Programa de Apoio Psicopedagógico - PAP, que comenta sobre a síndrome de burnout e como isso atinge os estudantes e também atividades que podem ser feitas pelas faculdades para tornar o campus um lugar mais acolhedor e tranquilo para os alunos.

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